terça-feira, 5 de março de 2013

São Paulo

Fui a São Paulo.
Sim, sei o que você acabou de pensar: poluição, engarrafamento, violência etc. Caos, enfim.
Pois vou lhe dizer uma coisa: não se deixe levar pela mídia, apenas. Ela precisa chamar a atenção com suas chamadas espetaculares e programas especulativos. As pessoas que se impressionam com as notícias (negativas) que vêm da maior cidade do Brasil podem deixar de conhecer a maior cidade do Brasil.
Não se deve negar os eventuais problemas, de diversas ordens, que São Paulo carrega. E são muitos. O que esperar, no entanto, de uma cidade cosmopolita com dez milhões de pessoas? É a lei da proporcionalidade, queridos! O estado inteiro de Santa Catarina tem sete milhões (mais ou menos) e tem sofrido uma onda de vandalismo sem precedentes. Eu, como catarinense, diante disso, não abro mais a boca para falar de qualquer lugar nenhum.
Mas o que eu quero dizer mesmo é que passei três dias maravilhosos na cidade de Mário de Andrade. Aliás, senti a presença dele quando adentrei o Teatro Municipal e percorri seus corredores, como fez o criador de Macunaíma, em 1922. “Encontrei” Niemeyer no Ibirapuera, vi a diversidade da Augusta no sábado à noite, contemplei a paz do Brooklin da janela do apartamento de amigos. Fiz tudo isso na companhia do meu amigo Mário (outro?!) e do meu amor, Fernanda, que potencializaram todas as minhas emoções.
Não era minha primeira vez lá, então não senti dura a poesia concreta das esquinas. Por outro lado, acho que São Paulo tem sempre um ar de novidade, por não se permitir parar nunca. Portanto, corramos atrás!

Um comentário:

  1. São Paulo é mágica! Inacreditavelmente, ela é para céticos e sensíveis. Tudo, como quase tudo, na sua devida proporção, a Pauliceia desvairada é para poucos e para muitos. Até porque, e de novo inacreditavelmente, tem lugar pra todos! Bom texto do amigo!

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